A igreja brasileira, eclesiasticamente, vive um pluralismo pragmático. Eclesiologia tem sido uma fraqueza nossa desde os primórdios. Há uma limitação no conceito do que é a igreja de Cristo — sua natureza, ordenanças e poder. Um dos aspectos desta limitação envolve o desprezo pelos credos e confissões da Igreja de Cristo. As igrejas reformadas prezam e valorizam zelosamente não apenas sua herança história, mas aquilo que confessam crer. Um cristão é chamado a confessar sua fé — e esta fé tem uma estrutura.
As Escrituras do Velho e do Novo Testamentos são a única e toda-suficiente regra de fé e prática. Mas necessitamos construir, formalmente, um sistema de fé com aquilo que a Bíblia apresenta. Assim, a Igreja trabalhou para definir as grandes doutrinas que compõem o sistema de verdades reveladas nessas mesmas Escrituras e, como resultado, deu ao mundo credos e confissões de fé visando conservar a verdade, instruir o povo de Deus e defendê-lo das perversões dos hereges e incrédulos e para ter nesses documentos eclesiásticos uma unidade comum de fé para o ensino e a disciplina.
Dr. McGraw, ministro presbiteriano da América (OPC), zelosamente tem estudado este tema e amavelmente aceitou nosso convite para compartilhá-lo conosco nestes dias. Não perca esta oportunidade de se aprofundar e despertar para a importância do imperativo confessional.
Sola scriptura!
Manoel Canuto
